Nasceu preto, suburbano e sambista.
Dos tempos de internato, o diploma de ajustador mecânico
de pouco lhe serviria: a veia era mesmo de artista.
Era mesmo um sujeito original.
Original do Samba, original no jeito, ao afirmar que pintar a cara,
só podia ser coisa de homem cheio de trejeitos.
Mas não teve jeito! O talento pulsava em seu peito, e sem a menor encenação,
entrava em cena o mais incorreto trapalhão!
De fala errada, e de piada politicamente incorreta,
Fazia graça com a mesma desenvoltura com que fazia samba
e não era pra menos: era da vida um bamba!
E fosse na TV, nos palcos ou na Sapucaí,
Lá estava Antônio Carlos, sempre nos fazendo sorrir.
“Azulão”, “Cromado”, “Grande Pássaro”, “Maisena”,
Chegado num “mé” e falando errado
O criolo bom pra “cacildis”
Tinha na ala das baianas da Mangueira
Uma de suas maiores paixões,
E aquele sorriso maroto, e aquele jeito Mangueirense de ser
Ficará na memória de todo o Brasil.
“FORÉVIS”!
Dos tempos de internato, o diploma de ajustador mecânico
de pouco lhe serviria: a veia era mesmo de artista.
Era mesmo um sujeito original.
Original do Samba, original no jeito, ao afirmar que pintar a cara,
só podia ser coisa de homem cheio de trejeitos.
Mas não teve jeito! O talento pulsava em seu peito, e sem a menor encenação,
entrava em cena o mais incorreto trapalhão!
De fala errada, e de piada politicamente incorreta,
Fazia graça com a mesma desenvoltura com que fazia samba
e não era pra menos: era da vida um bamba!
E fosse na TV, nos palcos ou na Sapucaí,
Lá estava Antônio Carlos, sempre nos fazendo sorrir.
“Azulão”, “Cromado”, “Grande Pássaro”, “Maisena”,
Chegado num “mé” e falando errado
O criolo bom pra “cacildis”
Tinha na ala das baianas da Mangueira
Uma de suas maiores paixões,
E aquele sorriso maroto, e aquele jeito Mangueirense de ser
Ficará na memória de todo o Brasil.
“FORÉVIS”!